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Eco Teens, Ano 5, Número 15, Julho de 2018, Vitória da Conquista/BA

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dc.creator MPBA, Ministério Público do Estado da Bahia
dc.creator NTE20, Núcleo Territorial de Ensino
dc.creator FAM, Fundo Conquistense de Apoio ao Meio Ambiente
dc.date.accessioned 2022-03-31T14:57:38Z
dc.date.available 2022-03-31T14:57:38Z
dc.date.issued 2018-07
dc.identifier.uri http://dspace.sistemas.mpba.mp.br/jspui/handle/123456789/673
dc.description.abstract No abstract. pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.publisher Ministério Público do Estado da Bahia pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.subject Educação Ambiental pt_BR
dc.subject Meio Ambiente pt_BR
dc.subject Preservação ambiental pt_BR
dc.subject Rio Verruga pt_BR
dc.title Eco Teens, Ano 5, Número 15, Julho de 2018, Vitória da Conquista/BA pt_BR
dc.type Outro pt_BR
dc.description.resumo Os primeiros agrupamentos humanos ocorreram nas proximidades de lagos e rios. Na Antiguidade, conflitos ocorriam entre civilizações pela posse do território com abundância de água. Egípcios veneram o Rio Nilo, babilônicos ergueram um império às margens do Tigre e Eufrates. Hebreus consideravam sagradas as águas do Jordão e na Índia é sagrada as águas do Ganges. E assim, a história da humanidade é contada, em boa parte, ao longo do processo de ocupação de terras banhadas por rios. A ocupação do Arraial da Conquista (hoje Vitória da Conquista) nos idos 1700 também se deu nas proximidades do Rio Pardo e das Contas... Essa 'terra de ninguém' foi desbravada, ocupada e subjugada por Gonçalves da Costa a serviço de El-rei. Por estas terras corriam, além de povos indígenas tradicionais que foram dizimados pelo terrível processo de colonização, as águas límpidas do Rio Verruga. À medida que o Arraial se emancipa, o Rio também passa a sofrer os prejuízos desse desenvolvimento. Os quintais das casas passam a despejar nele seus dejetos... e assim a cidade se posiciona: de costas para o Rio. Na década de 70, nascentes são aterradas, seu curso é modificado e o Verruga é canalizado em boa parte do perímetro urbano. Alterar o curso natural do Rio em 'benefício' da especulação imobiliária... aqui começa seu triste fim! Acessando a memória dos que viveram sua infância nos anos 50, a narrativa é que o Rio Verruga tinha uma água boa, pura e apropriada para o consumo. Tempos bons em que os moradores tinham água limpa e ótima qualidade para o consumo, em que não havia preocupação com a qualidade da água! Entretanto, o desmatamento, assoreamento, voçorocamento e solapamento do solo, associados ao descarte de lixo e ao lançamento de esgoto in natura em águas em suas águas fazem do Verruga, hoje, um vizinho detestável, ora invisível - devido ao processo de canalização de suas águas, ora malcheiroso e odioso, especialmente quando suas galerias subterrâneas transbordam como quem grita: estou aqui e se não vivo, suspiro! As perspectivas quanto ao futuro do Rio são muito incertas. Se de um lado assiste-se a um debate crescente por recuperação, do outro preocupa o processo avassalador de construção de prédios, condomínios e casas em áreas importantes de sua bacia. Parece que vivemos agora uma guerra ao contrário: se antes a humanidade lutava por se beneficiar da proximidade com suas margens, ao menos em Conquista, impotentes, somos testemunhas do processo de sua extinção. O Verruga grita socorro. Seremos nós os que irão socorrê-lo ou silenciá-lo, definitivamente? pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.initials MPBA pt_BR
dc.subject.cnpq CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO pt_BR
dc.audience.educationlevel Todos. pt_BR


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